O vento no meu rosto esquece e lembra meus pensamentos, como eu gosto de ter essa sensação. Vejo espíritos novos e velhos caminhando nesse deserto de realidade, uma multidão que mais lembra um biomecanismo. Estou atento a reflexão das folhas verdes, a cor do céu que nublado está azul, tento entender o funcionamento de tudo que está ao meu alcance, seja microcosmo ou macrocosmo, e as vezes, meus pensamentos são seduzidos pela única certeza do ser humano. Certeza que pra maioria se perde no esquecimento da ilusão, certeza que pra poucos não é o último sopro do barro, mas sim, fonte de inspiração. Arte do apocalipse, eu não quero esse nome pra sempre no mal das eras.
Oblívio...
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