Holy Grail

Holy Grail

domingo, 15 de maio de 2011

Sexta-Feira de Outono

Sexta-feira de outono. A noite está fria e chuvosa, a lua aparece borrada por nuvens sublimes, meu corpo só quer deitar e minha mente permanece calmamente inquieta, me impulsionando à vontade de escrever. Sou um escritor sem métrica ou estética objetiva, mas sempre respeitador de todas as escolas. Apesar de mesmo que subconscientemente admirar as argumentações, talvez eu realmente seja um romântico. Sinto saudades do meu Amor e sua fantástica presença feminina, e uma noite como essa só me permite sentir seu perfume nos nossos lençóis.

Sempre fui apaixonado pelo frio, a chuva e a noite, mas hoje essa combinação parece me sufocar delicadamente querendo algumas lágrimas. Esta noite me trouxe um desejo, que na próxima noite com a mulher da minha vida, eu vou realizar. Uma boa comida italiana, um bom vinho e o calor da nossa cama.

Que se entenda que não estou triste, apenas um pouco inanimado sem a presença física do meu Amor. Ela que surpreende meu coração em todos os movimentos e até corresponde minha estranha queda pela dualidade. Ela que enaltece a minha existência e junto comigo, me ajuda a parar o tempo.

Eu quero sempre poder escrever e quero ela para me inspirar. Quero uma sexta-feira fria de outono onde ela me abraça enquanto escrevo, uma sexta-feira de outono onde escrevo ao lado de um berço, quero todas as sextas-feiras frias e chuvosas na companhia dela e com seu esplendor. Quero uma família Feliz e com Amor.

Pra Sonhar

Estamos deitados numa cama amorosa e vou sentindo todos os prazeres de tatear teu corpo. A pele mais branca e macia que me transforma em um ser compulsivo pelos teus abraços, alguém que pode ficar milênios nos seus braços. Fico admirando meus dedos se enroscarem nos seus cabelos enquanto faço carinho por toda sua face. A mão escorregando pela nuca e aquele leve movimento convidativo para o encontro dos nossos lábios. Depois desse encontro concentro minha atenção nos olhos negros que me mostram como é forte a mulher que eu Amo. Nesse momento a ponte entre nossos corações parece se materializar e fico imaginando todas as coisas que queremos fazer e os frutos dessa reunião. Volto a apreciar o momento chamado pelo cheiro do teu corpo, e me pego pensando se tal perfume não poderia ser uma flor. Gosto de ouvir tua voz e esquecer meu nome, atendendo só aos apelidos que expressam o que sentimos. Quando você dorme nos meus braços, os sonhos são fantásticos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Simpatia pela dualidade e megalomania, me transformam no Bem e no Mal.