Holy Grail

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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Sina

Na falta de um amor, eu escrevo. Na falta de algo que represente minha dor, eu tento. Com as costas frias e jogado ao relento, deixo minha vida seguir como o vento. Sou um escritor que não gosta de coisas fáceis, porém rimo na simplicidade. Não é fácil ser escondido, não é nada fácil ser o oblívio, mas nesse ocultismo de várias dimensões, eu sou o rei dos mistérios. Mistérios que invocam energias antigas, Rituais que realizam a verdadeira magia. Na simplicidade da felicidade eu estou perdido, e acabo me encontrando. Sentado, esperando outra Lua passar, deixo o inesperado de lado, e brindo os verdadeiros caminhos, mesmo que ainda sigam sem ritmo. E nessa nada fácil viagem que é gostar de algo, sigo em direção ao alto. A transcendência não pode ser comprometida. Uma espiral de nenhuma queda é a minha sina.