Holy Grail

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Morpheus

Acordei apesar de continuar deitado, esperando uma mão para segurar, poucas palavras pra me impulsionar. Um sono bonito e profundo, as vezes traz descanso desse mundo de desejos e desejos.

Eu sonho, e sonhos vão além de desejos, além da medíocre compreensão. Então eu sou o louco e o desespero para os olhos fechados, como uma heresia do ser humano ou um desvio na criação, um delírio ou o princípio da destruição.

Com meus sapatos pretos e aquelas velhas marcas, de expressão e no coração, sou um dos poucos que dialóga com Deus e o Diabo. As vezes é difícil mediar isso quando penso que sou apenas um ser, mas só as vezes eu seja apenas um ser.

Sentado, me lembro da arte da palavra, minha essência, minha reflexão, o poder que faz parte da minha alma, mas escrever não é viver, e eu preciso me levantar.

Eu sonho com a mão que me acorde e me levante.
Sonho com a mão que me faça deitar.

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