Holy Grail

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Metalinguagem Surrealista do Palavreiro Megalomaníaco

Eu não abandono minhas vontades, e principalmente, eu não abandono minha Arte.

As palavras estão sendo poupadas desse aparato da virtualidade e sendo inseridas em algo mais antigo, algo que mudará os pontos de vista, e por alguma razão tocará seu coração. Algo tão antigo como aquelas outras palavras que mancham o passado de vermelho e branco, algo tão antigo como rosas simbólicas, ou tão antigo como círculos de egoísmo e trágica ordenação. A história ainda está para acontecer e os espíritos que ficaram pelo caminho não poderão participar.

Tão ilustre quanto a Divina Comédia, e tão engraçada quanto aquele nome, as velhas palavras que não são minhas se contradizem. O discurso de capitular "nunca", morreu, e as dependências são aceitações do ilusionismo confortável. Onde talvez as palavras deprimentes sempre quiseram estar. Falsa força, falsa modéstia. Falsa encenação do futuro perfeito.

Há possibilidades de que esse que vos escreve continue sendo o palavreiro da megalomania, amante da subjetividade. Mas é esse encanto que ainda faz parte da admiração dos não mais meus fiéis. Que as consciências continuem ardendo infinitamente, seja de felicidade ou tristeza, mas não tente enganá-las, pura perda de tempo. O bem menos valioso para todos que negaram suas verdadeiras vontades.

Um brinde aos novos nomes daqueles que não abandonam a verdadeira Arte.