Holy Grail

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Coruja

Há uma transversal entre meu dia e a noite
Separando a solidão solar da iluminação lunar
Meus olhos grandes enxergam longe
Como sinônimos desconhecidos

Eu não faço morrer num olhar
E já não durmo mais em um galho vazio
Estou em espiral na alquimia
Com Athena e nossa Sabedoria

Céus cinzentos preparando o dia
Já passei de toneladas de ferro
Tentando vibrar em harmonia
Produto de transformação do pensamento

Árvore sem rosto apaga escrituras
Dá passagem de horas brancas
Salvas pela lembrança
Pote de sentimentos

Como uma fênix queimada
Aguardando a sintonia
Conversando com Chronos
Esperando a magia

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