Holy Grail

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sonho do Pecador

Ausência de luz que causa escuridão, assim está o céu sem o reflexo do sol. A ventania invade meu quarto enquanto espalho pontas de lápis pelo chão. Organizar idéias quando um olhar queima o papel é difícil, e talvez tenha algo de bom em engolir os berros. Surtos de fraqueza ou loucura tem seu valor de glória e as vezes eu queria ser mais anti-herói para jogar com coringas.

Misantropia ocasional acaba secando todas as lágrimas e quando recebo um breve gole desse mundo megalomaníaco, desperto em queda livre. Com os pés firmes no chão e o corpo inclinado diante da noite, a verdadeira loucura me fascina, a maior canção de gargalhadas continua e nesses instantes de sedução parece que só com a morte temos fim.

O surrealismo momentâneo passa, a rotina pega minhas mãos e eu continuo pensando se ela vai plantar asas em mim. Meu caminho é diferente mas não deixo de sonhar, um boneco de porcelana, um homem que quer ser rei por um dia, um pobre pecador em agonia.

Agora não há ninguém para ouvir minhas risadas e me ouvir gritar, deixe eu me perder na solidão escrita e permita-me pecar, deixe-me sonhar.

Antes de...
ApanhaRApanhaRApanhaRApanhaRApanhaRApanhaRApanhaRApanhaRApanhaR
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