Um sonhador perturbado, um alquimista desajeitado. Sou o oblívio, mas havia me esquecido, pois em seus braços conheci o delírio. Achei que a realidade seria mais bela, nem preta, nem cinza, apenas com tonalidades de aquarela. Me perdi no desconhecido buscando o conhecimento, juntei muitas forças para serem levadas com um único vento. Um sopro mortal de desilusão, uma punhalada firme e vigorante dentro do meu coração. Eu sou aquele que cai em esquecimento, e estava feliz por me perder desse advento. Fui lembrado da existência na hora mais triste, fui levado a crer que nada do que eu digo existe. Minhas palavras não fazem sentido, nada do que eu digo é ouvido. Talvez eu não seja assim tão importante, ou talvez minhas palavras não sejam o agravante. De qualquer forma, eu ainda sonho, e me deito com a vontade de nunca acordar.
Uma exceção se me mostrassem a verdade.
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