Holy Grail

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Delirium

Não escrevo nada importante.
Não escrevo nada bonito.
Nunca escrevi nada importante.
Nunca escrevi nada bonito.

Delírios de um escritor com problema existencial, um amontoado de palavras que não representam nada. E não é porque não quis, apenas porque sou um infeliz. Amaldiçoado pelo ultraromantismo em todos os sentidos. Idealizando o que não podemos idealizar, almejando a donzela que está distante dentro de sua própria consciência. Me deito com a garrafa cheia de líquido, e transformo minhas tristezas em vinho. Aborreço minha própria desilusão, convulsiono minha própria consciência. E continuo questionando essa injusta existência.

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