Holy Grail

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

De Uma Deusa

Sou um fantasma que talvez não desperte nenhuma beleza
Escrevo nas paredes palavras que tem medo de serem esquecidas
Invocando as canções das sereias eu tento ultrapassar meu limite
E eu também derramo lágrimas, lágrimas que secam no arder do chão

Todos os dias travo batalhas que me fazem amadurecer
Desperto os oráculos e vejo a essência em prazer
Vou descer e destruir todos os portões
Cérberus jamais ficará de pé novamente

Eu lacero minhas unhas e ranjo meu dentes
Destruo os portões do submundo e todo esse mundo
Aqui não haverá fúria dos deuses
Dominarei a vida e o universo vai circular a meu favor

Cosmo na minha espiral
Impulso circular sobre mim
Só não me deixe morrer nos braços
De uma Deusa

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