Holy Grail

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quarta-feira, 24 de março de 2010

O Peregrino

Sou um velho solitário andando por terras distantes. Sou um sábio num corpo jovem, realizando a alquimia mental. Estou cansado de me cansar, trazendo quando possível um pouco de iluminação para as mentes escuras, sem uma pequena parcela de consideração. Confrontando o limite da minha razão ao embriagar minha mente com ultraviolência. A brutal dualidade de compaixão e desprezo por aqueles que podem pensar, mas se satisfazem de materialismo.

Materializam o grande arquiteto e vivem no planeta de terra que se desfaz como areia nas mãos. Crianças auto-abortando a juventude pelo mais simples prazer sexual, pequenos seres que não agregam nenhum valor no início dessa fábula. Adultos consumidores de tédio e raiva, por vezes seguem uma miserável busca espiritual, a geração da grande depressão. O lugar onde até os mais velhos parecem perder seu conhecimento, o melhor é se enterrar em medicamentos para morrer sem dor. E esse futuro espelha a tua grandeza.

Eu sou estrangeiro por toda essa viagem e as vezes acredito que o mundo tem iluminação, mas as estradas só me fazem pensar na singela individualidade de sentar e voar. Na terra onde acho que todas as coisas belas estão mortas, ainda há esperança para andar.

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