Holy Grail

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bibliopensamentos

No canto mais escuro da biblioteca eu me encontro para fazer o meu trabalho. Sentado no chão, vou relaxando no ambiente pouco iluminado. No corredor mais espaçoso trato os livros como uma dama, dançando ao som de músicas que hora ou outra, gostaria de ter escrito.

Vou acompanhando a minha trajetória e a do mundo, meditando ao passar das páginas, tentando me localizar no meio de tanta informação. Homem dentro da caixa.

Essas horas são tempos triangulares, as vezes conforta, as vezes amedronta e as vezes perturba. Então crio minha própria terapia para dialogar comigo mesmo e esquecer as energias que não são boas.

Todos os anos que existiram tem um pensamento meu, os bons eu pego novamente e os ruins deixo nos livros que fecho. E se abrir algum pensamento ruim de novo, nem lembro, pois esqueci.

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